O que você precisa saber?
O envelhecimento é um fenômeno que leva à alterações fisiológicas e funcionais, comprometendo a força, potência, resistência e equilíbrio da maioria dos indivíduos. 
Geralmente a partir dos 50 anos, temos uma redução de 1% da nossa funcionalidade global anualmente. 

Quanto menor é a funcionalidade global, maiores são as chances das pessoas se tornarem idosos frágeis.  E segundo Landin, fragilidade significa dependência,  e dependência significa maior probabilidade de morte prematura.

Qual é a importância da força?
A força muscular dos membros inferiores está relacionada com a capacidade de realizar tarefas cotidianas, como levantasse da cadeira, descer escadas, entrar no carro , andar em velocidade adequada e conseguir ir ao banheiro com dignidade. Logo, preservar a força e potência muscular desse segmento é de suma importância se tratando da preservação da independência funcional do individuo idoso. 

Além disso, existem artigos científicos mostrando que a velocidade da marcha é um forte preditor de risco de morte em idosos, e quanto mais lenta é a marcha, maiores serão os riscos de quedas e mortalidade. 

Lexell, mostrou que sujeitos com idades acima dos 60 anos, quando comparado a outros com  idades entre 20 e 40 anos, possuem um redução de quase 50%  motoneurônios espinhais, e desses, 25% estão localizados entre as vertebras L1 e S3, o que pode explicar a perda mais acentuada da potência muscular dos membros inferiores quando comparado aos superiores. 

Então qual a conclusão que podemos chegar?
Desenvolver força e potência muscular nos segmentos inferiores, é de extrema importância para indivíduos idosos que buscam maior independência funcional e expectativa de vida. 

Agora, a pergunta que não quer calar: será que apenas a redução da força e potência são responsáveis pela redução na velocidade da marcha do idoso? 
Será que alterações biomecânicas também podem influenciar sobre isso? 

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Por: Prof. Esp. Glauco Corrêa
Qual é o contexto funcional do idoso?
Levando em consideração indivíduos idosos, a preservação da funcionalidade global, é o aspecto mais importante para garantir uma maior qualidade de vida e expectativa. A funcionalidade está relacionado a dois aspectos: 

• A autonomia (poder de decidir do idoso);
• A independência (capacidade de execução); 

Ambos são importantes, todavia, hoje,  vamos nos ater a falar sobre um ponto chave que leva a uma maior independência, a preservação da força muscular.   
Especificamente, a massa muscular começa a reduzir após a quarta década de vida, podendo ter  uma redução de 50% até os 80 anos.  Essa perda de massa muscular devido ao  processo de envelhecimento é conhecido na literatura como sarcopenia. 

Qual é a causa da sarcopenia?
Durante anos,  e ainda hoje, muitos profissionais relacionam a perda de força muscular em indivíduos idosos a esse fenômeno, entretanto, não é isso que tem sido visto na literatura. Estudos longitudinais envolvendo força e massa muscular vêm demostrando uma redução muito mais expressiva do  primeiro aspecto do que do segundo, e essa diminuição da força muscular não associada a baixos níveis de massa muscular  é chamada de dinapenia. 

No que isso implica na sua prática?
É que sabendo desses detalhes, a partir de agora  você já sabe que o enfoque do treinamento de força (TF) para seu idoso não mais deve ter como ênfase a hipertrofia, e sim o ganho da força e potência muscular. Agora, vale ressaltar que além do TF, também existem outras estratégias para aumentar a força e funcionalidade idosos dinapenicos, que por sinal, tem sido mostrado como a maior prevalência nessa população. 

Você saberia quais estratégias são essas? 
Então, se liga! Até sexta-feira (10/09/21) às 23:55 liberamos o curso Treinamento Integrado para idosos- Funcionalidade apesar do isolamento com 50% de desconto por apenas R$ 59,55 com acesso por 1 ano.